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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

La dolce(?) vita de uma sereia pré ou já é... diabética

Esta semana estou me sentindo a própria “Docinho” das meninas superpoderosas (aposentadas)*. Descobri que ao invés de sangue, corre calda caramelada nas minhas veias.
Prá quem teve diabetes gestacional e histórico de docilidade aguda na família, o mínimo que eu poderia ter feito era um exame de sangue a cada três ou quatro meses. Mas o que fazer com o meu pavor de agulha?
Resolvi comprar um glicosímetro. Resultado: domingão, 07h00, glicemia de jejum 252.
“Não é possível, tinha que comprar um aparelho com defeito? Por isso tava barato”!
Sempre digo que desculpa de aleijado é muleta e eu tinha que arrumar a minha. Um segundo teste e o defeito foi confirmado: bateria fraca... do meu pâncreas.
Que???? Diabetes, eu? Nunca.
Mas o medidor de glicose não mente jamais: sua avidez por minhas gotas de sangue comprovou o “velho deitado” de que a rapadura é doce, mas não é mole. Precisei de remédio para baixar a taxa glicêmica.
É fato que não me preocupo muito com a saúde. Se não está doendo, tá tudo bão, e se doer um “bucadinho”, tomo um paracetamol que logo passa.
Sempre associei essa doença com injeções diárias de insulina, incontáveis exames de sangue e muitos, muitos furos no dedo. Se em uma semana já tenho medo de acordar com vazamentos pelas pontas dos dedos, nem quero imaginar depois de anos. E se esses furinhos não doessem, os fabricantes de glicosímetros não prometeriam “rápido, fácil de usar e mais delicado com seus dedos”.
Pior de tudo: sou uma draga, apreciadora da boa mesa, desde que não me sirvam verduras. Não sou coelho, não sou palmeirense e nem filiada ao PV. Detesto alface e seus parentes.
Aí, de sacanagem, a tal “tia betes” exige dieta e seu prato preferido são as verdurinhas, dentre outros pratos sem graça.
Já sinto a crise de abstinência pela falta de feijoada, lasanha, nhoque, pão, pizza (ai que fome), docinhos diversos e muuuuuito chocolate.
Ainda não posso dizer que estou diabética, mas posso afirmar que sou pré-diabética. Vou aguardar o resultado dos exames para saber com certeza qual o grau de pureza do açúcar que corre nas minhas veias (acredito eu que virá com rótulo: União ou Nestlé).
Até lá, ser ou não diabética, eis a questão.

*poderia abrir o Sindicato das Supersereias aposentadas.

2 comentários:

  1. Depois de ler esse post, até eu que nem ao menos um currículo doce corre pela família, vou fazer alguns exames extras...hehe

    Beijo e ficou muito bom.

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  2. Docinho....uma coisa é certa, se vc realmente for patrocinada pela União ou Nestlé, entrará num regime, comerá Florzinhas e folhinhas e ficará Lindinha...

    Viu só, mesmo com tudo isso vc continuará uma Menina-Mulher Super Poderosa Aposentada*....rs

    bjos

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