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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SE HARRY POTTER FOSSE BRASILEIRO...

(Recebi esse email ontem e achei ótimo, então vou dividir)



Se Harry Potter Fosse Brasileiro ...

o Rony se chamaria Ronyscleidson Wesley da Silva, e teria entrado em Hogwarts pelo PROUNI.  

o quadribol seria narrado pelo Galvão Bueno, gravado no Morumbi, e existiria tráfico de poções alucinógenas e  ele subiria na vassoura e gritaria: “É nóis que voa, bruxão!”
 
o ‘Chapéu Seletor’ seria um boné de aba reta.
 
Tiririca seria Ministro da Magia
 
A banda preferida de Lord Voldemort seria INIMIGOS DO HP.
 
Hermione estaria grávida no segundo filme.
 
Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa e Corvinal seriam escolas de samba.
 
Os N.I.E.M’s iam ser cancelados por erros no pergaminho-resposta.
 
a escola Hogwarts estaria de greve.
 
os filmes seriam “A Pedra do Crack”,”A Câmara de Gás”,”O Prisioneiro do Carandiru” “O Cálice Ou Eu te Mato”
 
Draco Malfoy iria de revólver calibre 38 para Hogwarts.
 
O Torneio Tribruxo iria virar uma micareta de 3 dias com bebida liberada.
 
Dolores Umbridge seria Dilma Rousseff. 
 
a tia dos doces no trem a caminho de hogwarts estaria sempre dizendo ‘eu podia estar matando, roubando..’
 
em vez de Corujas, seriam Urubus!
 
A Murta que Geme seria a Joelma do Calypso.
 
O ministro da magia seria acusado de participar de esquemas de desvio de dinheiro e mensalão.

o beco diagonal seria a 25 de março.

sábado, 13 de novembro de 2010

Doce encontro

Ele esteve ao meu lado durante anos sem que eu notasse sua silenciosa e discreta presença. Chegou de mansinho, sem alarde, sem folguedos, e foi tomando conta de tudo. Quando percebi, já estava instalado e havia decidido (sem me consultar) que ficaríamos juntos para sempre (ou até que a morte nos separe, como dizem). A essa altura já havia reduzido minhas defesas, tomado conta do meu corpo e me adoçado ao extremo. No início me assustei, não estava acostumada àquele controle permanente, quase marcação serrada. Compreendi, então, que nada poderia fazer e aceitei sua doce presença. De fato, tornou-se minha companhia constante e nossa parceria tem dado certo. Sua existência não me assusta mais, não me incomoda. Aprendi a conduzi-lo e não ele a mim. Assim, vivemos bem, eu e o Diabetes.

Fique atento! O Diabetes já virou uma epidemia mundial. São mais de 200 milhões de portadores da doença e a grande maioria nem sabe que tem.

A doença ocorre quando o organismo não produz insulina (hormônio gerado no pâncreas que transporta a glicose para as células), suficiente ou resiste à sua ação, resultando em taxas de glicose no sangue excessivamente altas. Assim, aparecem os sintomas e as complicações do diabetes.

Sedentarismo e alimentação inadequada estão entre os fatores de risco. Mexa-se e alimente-se de forma saudável, sem excessos.

Campanha para o Dia Mundial do Diabetes - 14 de novembro

terça-feira, 12 de outubro de 2010

"Parabéns, parabéns, hoje é o seu dia, que dia tão feliz!"

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS, LALA, DUDS, MIMIM E GORDA.

Beijo da Tia Sereia.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Adeus, meu amigo.

"Minha vida seguia seu curso normal, na solitude por mim escolhida. Uma vida solitária por opção, sem atribulações, no meu compasso.

Um dia, caminhando pelas ruas enlevado por meus próprios pensamentos, eu o encontrei perdido e confuso. Quando nossos olhares se cruzaram entendi imediatamente o seu pedido de socorro e ao mesmo tempo sua promessa de que não atrapalharia a minha solidão tão escolhida, tão perfeita.  Naquele instante, o seu olhar me mostrou que seriamos felizes juntos.

E assim, por uma década nossas vidas se entrelaçaram. Minhas escolhas mudaram minha vida algumas vezes nesse período, mas nossa amizade não mudou, cresceu, se fortaleceu, tornou-se viva e pulsante.

Durante esses longos anos ele me brindou com sua alegria desmedida, sua teimosia em querer me ver feliz, mesmo nos meus piores momentos. Sua lealdade e seu amor eram incondicionais.

Hoje o cansaço do tempo tomou conta do meu grande amigo e ele se foi. Despediu-se de mim com aquele seu olhar menino, terno, aquele olhar de quem nada quer, apenas meu amor. Sem conseguir se levantar, sem vontade de comer e com a visão cansada, percebi nos seus olhos aquele mesmo pedido de socorro de uma década antes. Com o coração dilacerado e sem conseguir segurar as lágrimas que teimaram em lavar meu rosto por tempo suficiente para sangrar meu peito, tive que tomar uma das decisões mais difíceis da minha vida: ceifar o sofrimento de meu leal amigo e abrir uma ferida imensa no meu próprio coração, que dificilmente cicatrizará, por conta da saudade que, tenho certeza, não se aplacará com o tempo.

Fica em paz meu companheiro, meu amigo cão, meu cão amigo". 

Essa foi a minha tentativa de prestar uma última homenagem a um grande companheiro, chamado Francisco Buarque de Holanda Martins Gomes, o fila que conviveu com meu irmão por longos dez anos. Já velhinho e com muitas dificuldades, hoje foi sacrificado. Tenho certeza absoluta que para meu irmão foi como matar um pedaço dele mesmo. Meu alento é que por acreditar em outras vidas, creio que o Chicão foi alegrar o céu dos animais e será adotado por algum espírito solitário, que terá o prazer de sua companhia daqui pra frente.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Quem tem pressa e "pobrema"

Com a pressa de sempre, porque estou sempre perdendo hora, hoje, pela manhã, lavei a cabeça com sabonete íntimo!!!

Não, eu não troquei o frasco. Derramei o líquido nas mãos e errei o "local de aplicação", só isso. Mas... tudo bem. Nada que uma dose extra de condicionador não tenha resolvido.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Cada um tem o nome que merece ou do tempo em que nasceu...

Uma conhecida me contou que, por ter nascido na época do império, sua avó chamava-se Maria Imperina. Para emendar a conversa, sendo uma das primeiras em sua época, a ter nascido por uma cesariana, sua tia foi batizada como Maria Cesárea.

Usando essa lógica, sugiro as novas mamães, que, estando na era da tecnologia, registrem seus filhos como IPad ou IPod.

Ou então, como é costume aqui na terrinha utilizar o estrangeirismo para tudo, façam como aquela mãe que escolheu o nome do bebê em razão da etiqueta pregada na mais linda roupinha que a filha ganhou: Madeinusa (Made in USA).

domingo, 22 de agosto de 2010

PRESA NO BANHEIRO

Sexta-feira, 10h00, já estou na porta do gabinete aguardando a reunião. Passados 15 minutos, manifesto minha vontade de ir ao banheiro e me dizem que não dá tempo. 

A porta se abre, os que estavam lá saem, e na nossa frente, outros entram. "É rapidinho", dizem. E eu lá, quase fazendo o número 1 nas calças. 

Mais 15 minutos de espera, minha bexiga avisa que "não dá mais prá segurar, explode coração"! Corro pro banheiro (tá bom, toilete, como dizem algumas das minhas "finas amigas"). Antes, passo pela mesa da Loirinha para pegar a chave, nada: nem loirinha, nem chave. Deduzo então, que ambas, loirinha e chave estão no "mijatório" (como preferem os meus amigos, nada finos).

A porta estava aberta, mas não havia nem sinal da loirinha por lá ou de qualquer pessoa, e nem da chave. Sem mais delongas, que alívio. "Agora posso ir tranquila prá reunião". 

Escuto a porta se fechar e o barulho da chave. 

"PQP (por extenso e em alto e bom som), me trancaram no banheiro".

Nessa hora, alguns se revoltam, outras se apavoram. Mas eu... eu tinha uma reunião e estava decidida a participar. Meti o braço na porta, dei porrada e gritei pela Loirinha.

Ela não veio, mas outra pessoa, lá da  Educação, ouviu o meu chamado, tão fino, e veio abrir a porta.

A reunião foi um sucesso! Estou abrindo uma sindicância para apurar o caso.

A loirinha? Quando  passei novamente pela mesa dela, nem sinal, nem ela e nem a chave. Mas o meu irmão, que estava no mijatório masculino e me ouviu, já tinha se encarregado de espalhar o fato.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

DETESTO LIÇÃO DE CASA

Após um dia exaustivo de trabalho, nada melhor que chegar em casa e descansar, certo? Errado. Melhor que tirar roupas e sapatos e fazer uma boquinha, é, sem dúvida alguma, ajudar os filhos a fazer a tarefa de escola.

Já perdi finais de semana com a montagem de maquetes, confecção de instrumentos com material reciclado, painéis de fotos, recortes em revistas, pesquisas na internet, etc.

Hoje estou perdida em meio a árvore genealógica, palavras monossílabas, dissílabas,  trisílabas e polissílabas, além das camadas da terra e cálculos de multiplicação, e já tenho tarefa de filosofia agendada para sexta-feira. E o meu filho tem só 07 anos e ainda está no 3o ano (antiga 2a série).

Há dias em que tenho vontade de esganar as professoras. Até entendo e concordo que os pais devem ajudar nas tarefas, mas convenhamos, às vezes mandam as tarefas para os pais e não para os filhos. Desconfio ser uma forma de vingança pelas horas em que aguentam nossos queridos e tão calmos pimpolhos.

E tem outra, o método de ensino é tão diferente da minha época que estou pensando seriamente em voltar ao ensino fundamental para poder ensinar ao meu filho. É uma "dificulidade" o assunto.

"Eu amo muito tudo isso".  

terça-feira, 27 de julho de 2010

Biblioteca da Jo

Sou apaixonada por livros desde que aprendi a  juntar as palavras. Não me recordo do primeiro título que li, mas não esqueço do primeiro livro pelo qual me apaixonei: "Um presente para Cláudia" do Carlos Heitor Cony. Eu tinha uns onze anos naquela época. Comecei e não parei mais. Ler para mim não é hábito, é vício. Basta o cheiro de um novo livro e minha "viagem" começa. Sou transportada para outras realidades, abduzida para outros mundos, que absorvem minha mente por um período determinado. Quando a "viagem" termina o efeito demora a passar e me sinto vazia, sozinha, órfã daquelas histórias e personagens. 

Como todo maluco, também tenho minhas manias: escolho o livro pelo título e pela capa, só depois leio a resenha. Embora ache excelente a idéia de se disponibilizar downloads, confesso  não gostar dos livros virtuais: não tem cheiro, não tem textura... e não dá pra ler nas almofadas da sala, nem esticada numa rede ou naquela poltrona velha, encostada num cantinho. Também não dá pra levar pro banheiro.

Às vezes leio uma coisa ou outra, mas gosto mesmo de romances, de sagas, de histórias de mistério e policiais e leio muito os romances espíritas.

O mesmo se dá com os filmes: gosto das comédias românticas, das sagas e dos suspenses policiais. Tenho pavor de filme de terror e detesto aquelas comédias escrachadas, sem pé nem cabeça.

Prá dividir com outras pessoas os livros que leio e os filmes que assisto, partilhar idéias e opiniões sobre eles e conhecer aqueles que ainda não tive oportunidade, criei um outro cantinho, a Biblioteca da Jo
 
Passa lá quando tiver um tempinho e deixe seu comentário sobre os livros e filmes. E se tiver algum outro maníaco por literatura ou cinema que queira dividir o espaço comigo, é só falar.

sábado, 24 de julho de 2010

Que pregui...

Sem carro, só me restou ficar enclausurada. Tô de boa hoje. Atualizando os blogs e lendo. Quem sabe ainda dá tempo de assistir um filminho. É isso aí, sábado preguiçoso.

domingo, 18 de julho de 2010

No llores por mí, Argentina.

Lendo o último post do Le passionn (makes free shop), lembrei da minha viagem para Foz do Iguaçu, em 2007.

Eram os últimos dias das férias de julho. O "tiozão da sukita" resolveu que iríamos buscar o Faísca na casa das primas em Paiçandu/PR e aproveitariamos para conhecer Foz do Iguaçu, Paraguai e Argentina.

Lá fomos os três. Família linda, gente animada e a sereia aqui, empolgadíssima, não só com as cataratas, mas com o comércio livre dos hermanos. Já sonhava com as inúmeras garrafas de Freixenet, chocolate e bugigangas.

Visitamos as cataratas pelo lado brasileiro e fomos ao Paraguai. Comprei umas coisinhas básicas, quase nada, ansiosa prá chegar do outro lado da fronteira argentina, onde o free shop é muuuuuito melhor (segundo dizem).

E lá fomos nós. A divisa entre Brasil e Argentina ali, poucos metros à nossa frente. Chegou a nossa vez: documentos. 

Foi nesse exato momento que o meu sonho de consumo desenfreado foi freado e estupidamente assassinado. O "hermano", sem qualquer remorso, mandou que retornássemos imediatamente.

Me senti como um cachorro, namorando a máquina de assar frango. Vimos a Argentina ao longe, as compras me dando adeus e a carteira do "tiozão" intacta. 

Esqueci o RG em casa!!!

Antes de viajarmos uma das minhas preocupações foi colocar na bolsa o RG do Faísca porque  sabia que na fronteira teria que apresentá-lo. Contudo... esqueci o meu. 

Explico: como minha habilitação é antiga, sem foto, deixo-a com minha identidade, no porta luvas. Há anos não uso meu RG porque me habituei com a carteira da OAB que, prá mim, é  minha identificação oficial. Nem me lembrei de pegar a outra.

E de nada adiountou tentou convencer os hermanos. Sem RG nada de Argentina, nada de compras. Não adianta espernear. Na fronteira, "la garantía no soy yo".

Tive que me contentar com as poucas coisas que comprei no Paragua, e voltei frustrada prá casa. O "tiozão" me perdoou, mas as vezes faz questão de recordar o episódio.

Ainda assim, valeu a pena conhecer as Cataratas. É um lugar mágico. Quanto a Argentina, estamos nos preparando para voltar. O free shop que me aguarde.

Detalhe que me deixou emputecida: do lado brasileiro não havia um único fiscal ou guarda, ou seja lá o que for, para impedir a entrada dos hermanos ou lhes pedir identificação. Por isso jamais saberemos se o "obelisco do Maradona" é falso ou não: ele não vai precisar de identidade.


Besitos de la sirena jubilada...


sábado, 3 de julho de 2010

ADIÓS MUCHACHOS

Adiós muchachos, compañeros de mi vida,


Barra querida de aquellos tiempos.


Me toca a mi hoy emprender la retirada,


Debo alejarme de mi buena muchachada.


Adiós muchachos. ya me voy y me resigno...


Contra el destino nadie la talla...


Se terminaron para mi todas las farras,


Mi cuerpo enfermo no resiste más...

(Carlos Gardel)




Alemanha 4 x 0 Argentina




Que medo! Não quero ver o obelisco do Maradona.

E assim, "nuestros hermanos" também estão de volta. Até nisso invejam os brasileiros, rsrsrsrsrs.

AZEDOU O SUCO...

...e a vaca foi pro brejo.

Depois de 45 minutos me achando a HEXA maravilha do mundo, percebi, nos outros 45, que a laranja era azeda e estragou o suco.

Gol contra? Expulsão? Cadê a seleção? Não vi.

Por sorte passei esses longos 90 minutos na cozinha, preparando a comemoração  do "Rumo ao Hexa",  e, de longe, só ouvia. No final, mesmo triste, não me lamentei, não chorei, já estava anestesiada pelos efeitos da minha  caipiroska de morango.

Mais tarde, passados os efeitos enebriantes da caipiroska (a bebedeira), chorei e me emocionei, mas não pelo "quase hexa".

Chorei sim, quando Ghana perdeu aquele pênalti nos exatos 45 segundos do segundo tempo. Me emocionei quando não marcaram na prorrogação e me entristeci quando, ao final, perderam nos pênaltis.

Torci por Ghana, torci com Ghana, e não me decepcionaram, ainda que tenham perdido o jogo. Não faltou a eles aquilo que faltou ao Brasil: GANA.

E agora? Agora o Dunga, os sete anões e os três patetas voltam prá casa, mas não para a Pátria Amada, porque esta virou madrasta má e só quer lhes comer o fígado.

Então, só me resta dizer: "mis saludos a nuestros hermanos uruguayos, paraguayos y, (?por qué no?) argentinos, que siguen luchando, con GANA, por un lugar en la final. Adelante"!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

BRASIIIIIIIIIIIIIIL!

E começou mais uma copa, mais uma febre brasileira. Por menos que se goste ou se entenda de futebol, nesse momento somos todos técnicos e patriotas irrepreensíveis. E por menos que eu tenha gostado da atual seleção e tenha achado (sou expert no assunto, rsrsrsr) que o jogo foi "por dimais morninho e sem graça"... Ainda assim... VAMOS LÁ BRASIL!

sábado, 12 de junho de 2010

É SEREIA OU É MICO?


Depois de muito relutar, me convenceram a tomar a vacina da gripe H1N1. Explico: tenho sérios problemas com agulhas. Na verdade, tenho verdadeiro horror a elas e por isso fujo do assunto e de injeções e vacinas. Por isso, mesmo incluída no grupo de risco por causa do diabetes, fiquei bem quietinha  e não fui me vacinar.

Sabendo do meu medo, a Tia Zu, coordenadora da campanha de vacinação, disse que eu poderia ir até a sede da vigilância, primeiro porque ela mesmo aplicaria a vacina e, segundo, porque lá eles tem uma maca na sala de aplicação, para o caso de alguém passar mal.

Assim, como não dá prá esquecer a seriedade do assunto e nem da minha doença, depois de muita pressão me convenceram e hoje eu fui.

Prá não chorar sozinha, levei a vovó (que tava louca prá tomar a vacina da gripe dos véio) e resolvi dar a vacina no Faisca (que também é bundão como a mãe). Encorajada pelas palavras do "tiozão da sukita" (Tia, não dói, eu nem senti a picada, deixa de ser mole), confesso que não fiquei nervosa até chegar lá.

Vovó, toda corajosa, foi a primeira, enquanto eu e o Faisca (que não parava de choramingar) tentávamos tirar no par ou ímpar quem seria o próximo a ser picado.

Mesmo que capenga, ainda sou o tipo de mãe que acha que deve dar exemplo aos filhos, então... com as pernas bambas, respirei fundo, me acomodei numa cadeira e, sem olhar para os lados, deixei que a Tia Zu fizesse o serviço.

Não foi assim tão indolor, mas foi muito rápido e eu pude me levantar lépida e faceira, orgulhosa por não ter dado  vexame.

Ainda orgulhosa, estava pronta para pagar por todos os vexames que fiz meu pai passar durante toda a minha infância.

Nem a minha coragem recém adquirida convenceu meu filho de que aquilo ali era moleza. O pentelho deu um "piti", chorou, esperneou e não queria ser vacinado de jeito algum. Tentei ser doce, fiquei brava, segurei-o com força, ameacei chamar o guarda e tudo mais. Ufa! coitado do meu pai, eu era muito pior. Quando ele viu que a Tia Zu estava decidida a segurá-lo e pediu para chamar o seu João Camargo para ajudar, então ele preferiu ceder.

Me abraçou com força, escondeu a cabeça no meu peito, e ficou lá, aterrorizado, esperando. Foi rápido, coisa de segundos.

E foi ai, que a Sereia virou Mico.


Durante aqueles infindáveis segundos, minha mente sã viajou. Fiquei ansiosa, nervosa, tive frio, e, com pena do meu filho, sabendo o que ele estava sentindo, tive vontade de chorar. Mas não chorei... desmaiei.

Só tive tempo de avisar: estou passando mal e puf!, apaguei. Depois disso tive que ficar mais uns 30 minutos deitada na tal maca, me sentindo nauseada toda vez que tentava sentar. Vim prá casa deitada no banco de trás do carro, com a vovó dirigindo. E depois disso ainda passei mais uns 30 minutos deitada, enjoada.

O pior disso tudo, é saber que daqui a 21 dias, o Faisca terá que tomar a 2a dose. Acho que a Tia Zu vai pedir férias.

P.S.: dessa vez, a Tia Márcia se negou a me acompanhar. Disse que a sua cota de vexames tinha terminado. Ela estava comigo nas duas vezes em que o Faísca foi internado e eu desmaiei enquanto ele era atendido. E era ela quem estava comigo, quando, há mais de dez anos, eu precisei tomar a vacina da febre amarela. Pelo que percebi, foram momentos inesquecíveis, rsrsrs.


P.S.2:
A Organização Mundial da Saúde – OMS, recomenda a imunização de trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas, sendo que no Brasil a vacinação foi ampliada para outros três grupos, sendo crianças de 06 meses a menos de 2 anos de idade e adultos saudáveis de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos de idade.


quarta-feira, 9 de junho de 2010

"FIDIDINHA"

Essa é do meu "tiozão da sukita". 

Dia desses, no restaurante em que diariamente almoçamos, teve doce de laranja kinkan (pequena laranja de origem chinesa ótima para ser consumida em conserva ou como geléia).

Entusiasmado com a sobremesa, o "tiozão" prometeu à dona do local que no dia seguinte lhe daria uma "sacolada" da tal laranjinha,que tinha de sobra no quintal do escritório.

Fiquei na minha, pensando ser brincadeira dele, afinal, ao menos na última década, não soube da existência de um pé de kinkan no tal quintal.

Enfim, quando imaginava encerrado o assunto, não é que no dia seguinte, ele desce do carro com um saquinho de mercado cheinho? Todo pimpão, lépido e faceiro, colocou a sacolinha no balcão e saiu todo satisfeito.

A cozinheira do restaurante foi chamada para pegar a "encomenda", abriu a sacola e fez uma cara esquisita, que eu logo pensei: 

Xiiii, tá tudo podre e bichada.

Nada. Educadamente a mulher disse que aquela era "fedidinha" e não servia para fazer doce, só para chupar e foi logo descascando uma.

Tratava-se, na verdade de uma variedade de mexirica silvestre, popularmente conhecida como "fedidinha", por conta do cheiro forte que exala.

Obviamente que meu "tiozão" ficou todo sem graça, mas...  cai na gargalhada e, claro, na alma do pobre coitado.

Prá quem ficou com água na boca, taí a receita do doce em calda e de uma caipirinha de kinkan (quem preferir, vai de fedidinha mesmo).

LÓGICO, ISSO É LÓGICA!

Durante uma das sessões noturnas de "tarefa escolar" em que a matéria era sobre versos, rimas e estrofes:

Pergunta da apostila: na estrofe acima, o que as palavras grifadas têm em comum? (no caso, as palavras eram calafrio e frio)

Resposta óbvia: formam uma rima.

Resposta lógica do Faísca: 
uma palavra é maior que a outra e elas tem o final igual.

Lógico, né? Calafrio é maior que frio e tem o mesmo final... só eu não percebi.

domingo, 6 de junho de 2010

RELIGIÃO OU ESPIRITUALIDADE?


Dizem que Religião e Futebol não se discute. Será? E quando os assuntos se misturam?

Você deve se lembrar do episódio envolvendo os jogadores do Santos que aconteceu na Páscoa. Os craques santistas fizeram uma visita a uma entidade chamada Lar Espírita Mensageiros da Luz, que cuida de crianças com paralisia cerebral. O objetivo era entregar ovos de Páscoa e passar algum tempo com as crianças. Mas, alguns dos atletas, entre eles, Robinho, Neymar, Ganso e Fabio Costa, se recusaram a entrar na entidade e ficaram dentro do ônibus do clube, sob a alegação de que são evangélicos e a entidade era espírita.

Li esse texto no blog Umbanda on line e decidi postá-lo porque ele resume exatamente tudo o que muitos pensam sobre o assunto. O pastor Ed René Kivitz, autor do texto, expressou brilhantemente e de forma lúcida, os perigos da intolerância religiosa. Palmas para ele!

Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa. Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. Aliás, o mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
A religião está baseada em ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e de cada uma das tradições de fé.
Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno, ou se Deus é a favor ou contra a prática do homossexualismo, ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar os favores de Deus, você está discutindo religião.
Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião.
Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, para decidir se deve ou não entrar nela, você está discutindo religião.
O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Javé, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna, os devotos do Buda, e por aí vai. E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos que pensam e crêem de forma diferente, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os diferentes deixem de existir, pois se tornam iguais a nós, ou pelo extermínio puro e simples, como já aconteceu e ainda acontece ao longo da História, através de assassinatos em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com “d” minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
Mas quando você concentra sua atenção e ação em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade que é comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.
Os valores espirituais agregam pessoas, aproximam os diferentes, fazem com que os discordantes no mundo das crenças se dêem as mãos no mundo da solidariedade, na busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero e, inclusive, religião.
Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina – ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa recheado de carinho, afeto e alegria para uma criança que sofre a tragédia e a miséria de uma paralisia mental”.

(Ed René Kivitz, pastor da Igreja Batista de Água Branca (SP), torcedor do Santos desde pequenino)

"Temos bastante religião para fazer-nos odiar uns aos outros,mas não o bastante para que nos amemos uns aos outros" (Jonathan Swift)

terça-feira, 18 de maio de 2010

ESSA É PRA DESCONTRAIR

Prá quem não se lembra, os gordinhos aí do desenho eram os garotos propaganda da Embratel, nos anos 90.

Quem não conhece ou quer matar a saudade:  DDD Embratel

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Saravá os pretos-velhos!


Salve a corrente dos pretos-velhos! Salve minha linda Vovó Efigênia e meu querido Pai Serafim.

PRETO BATEU SUA CAIXA, DEU VIVA A IAIÁ

PRETO BATEU SUA CAIXA, DEU VIVA A IOIÔ

VIVA IAIÁ, VIVA IOIÔ, 
SALVE NOSSA SENHORA

O CATIVEIRO ACABOU.


Amanhã, 13 de maio, os terreiros de Umbanda comemoram o dia dos pretos-velhos.


Para quem nunca pisou num terreiro de Umbanda, não sabe a força que tem a linha dos pretos-velhos. São os nossos psicólogos, nossos conselheiros, nossos apaziguadores. São aqueles que nos puxam as orelhas na hora certa, nos apontam os erros, nos ensinam a confiar e fortalecem a nossa fé em Deus. Sabem repreender com firmeza e delicadeza e nos acolhem com humildade, carinho e amor. 

No blog A Umbanda como ela é! tem uma oração aos pretos-velhos prá quem quiser aprender.


INTOLERANCIA RELIGIOSA É CRIME. RESPEITE PARA SER RESPEITADO.

domingo, 9 de maio de 2010

MÃE NÃO É SUPER-HERÓI


Mãe não é o Lanterna Verde, mas dá a luz e por toda a vida tenta guiar os filhos por caminhos iluminados.

Mãe não tem visão de raio-x, mas consegue enxergar os sentimentos que vão pelo coração dos filhos.

Mãe não tem as teias do Aranha, mas sempre chega na hora certa para amparar os filhos na queda.

Mãe não tem o laço da verdade da Mulher Maravilha, mas sabe ler nas entrelinhas...

Mãe não tem cinto de utilidades, mas nem precisa, porque ela já está acostumada a ter que fazer tudo prá todos e ao mesmo tempo.

Mãe não tem o poder de telepatia do Professor Xavier, mas sabe se fazer entender apenas com um olhar.

Mãe não voa, não tem as garras do Wolverine nem a elasticidade da Mulher Elástica (será?), mas super poder prá que se ela já vem com super intuição?

Enfim, mãe não é super-herói, mas dá de dez a zero em qualquer deles sem muito esforço e ainda sai da briga sem desmanchar a progressiva.

Feliz Dia das Mães a todas as super mulheres e, especialmente a minha Super Mãe.


Feliz Dia das Mães tia Mo, tia Marcia, Kiki, Simone, Silvinha, Nice, Silmara, Lu de Luca, Lene, Monica de Luca, Cris Tozzi, Eliane, Luciana Oncken, Lu Dufrayer, Dani Souza  e Tia Zu.


sexta-feira, 7 de maio de 2010

RETRATO DE MÃE

Eu tinha uns 09 anos quando ouvi pela primeira vez esse retrato de mãe e sempre achei muito bonito. Por isso, esta é uma das minhas homenagens às mães. Um retrato fiel de todas as verdadeiras mães, em qualquer lugar do mundo.
 
"Uma simples mulher existe que, pela imensidão do seu amor, tem um pouco de Deus; e, pela constância de sua dedicação tem um pouco de anjo; que sendo moça pensa como uma anciã; e, sendo velha, age com as forças todas da juventude; quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida; e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças; pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama e, rica, empobrecer-se, para que seu coração não sangre, ferido pelos ingratos; forte, entretanto,estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, não se alteia com a bravura dos leões. Viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam. Morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo e dela receber um aperto de seus braços e uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que diga o nome desse mulher se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum: porque eu a vi passar no meu caminho.

Quando crescrem seus filhos, leiam para eles esta página: eles lhe cobrirão de beijos a fronte e dirão que um pobre viandante, em troca de suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria MÃE".


Autor: Don Ramon Angel Jara - Bispo de La Serena -Chile (tradução de Guilherme de Almeida)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Telefone sem fio 2 ... A missão


Mais cedo na sala da liga da justiça... Estávamos eu, o Júlio e a Valéria conversando. Disse aos dois:

- No mês que vem vou obrigá-los a prestigiar minha participação no seminário regional de habitação. Vou fazer uma apresentação sobre a Vila dos Idosos*.


A Val, toda interessada, me diz:

_ Nossa, que bacana! E você é a favor ou contra?

Olhei para ela com aquela cara de "ué", sem entender exatamente o que ela estava dizendo:

- ??? Como assim? A favor de quem?

- Da fila. Você é a favor ou contra a fila dos idosos?

Depois dessa, tenho cada vez mais a certeza de que ela foi contratada por alguém que quer me ver num sanatório.




*(são 60 casinhas que a prefeitura construiu para emprestar aos idosos de baixa renda)

sábado, 24 de abril de 2010

Telefone sem fio



Feriado de 21 de abril. Preguiça pós-almoço. Por volta das 13h30 toca o celular da mamis. Pela conversa e exaltação, percebi que algo ou alguém não estava bem.

Levantei o olhar em sinal de interrogação e a resposta caiu como uma bomba:

- É o Ju (meu primo). Está na UTI desde ontem. Está passando pela 2ª cirurgia na cabeça. Meu Deus! Coitadinho! O que será que aconteceu?

- Nossa, isso é sério. O que aconteceu afinal? O que foi que a Tia Kiki te falou?

- Ela ligou para o Tio (Josean, irmão da minha mãe, pai do Junior, moram no RJ) para dar os parabéns (era aniversário dele). A d. Isaltina (sogra do meu tio) que atendeu e disse que ele havia descido. Então ela ligou no celular e ele contou que o Ju estava internado há dois dias e estava passando pela 2ª cirurgia na cabeça porque havia batido a cabeça na porta. Depois disso, ele disse que a ligação estava péssima e que ligava de volta mais tarde.

- Mas, mãe... bateu a cabeça onde, como alguém bate a cabeça na porta e vai pra UTI? Ela não perguntou detalhes? Como ele está? Corre riscos?

- Não sei. A tia Kiki disse que o tio estava no salão de festas comemorando o aniversário com os amigos e não quis falar muito. Tinha barulho e a ligação estava cortando.

Depois dessa o feriado ficou um pouco pesado. Minha irmã ligou em seguida e a primeira notícia foi essa chapuletada.

- Mas como pode? O menino na UTI e o pai comemorando o aniversário com os amigos? Será que o tio pirou?

Passamos o dia aguardando notícias e nada. Ligamos para a tia Kiki mais de 299 vezes ao longo do dia e ela não atendia. O celular na caixa postal.

Minha mãe cogitou pegar um vôo no dia seguinte e ir até lá para dar apoio a minha tia.

- Coitada da Tânia! Vou até lá para ver se posso ajudar em alguma coisa.

No Paraná, minha irmã tentava localizar um dos meus primos no MSN para saber o que havia acontecido e qual o estado real do Junior.

Eis que às 21h00 o celular toca e do outro lado da linha, tia Kiki vem com a notícia:

- Falei com o Gordo. Eles estavam numa pizzaria comemorando o aniversário dele. A família toda estava lá, inclusive o Ju. Quem está na UTI é o sogro do Junior. Parece ter caído e batido a cabeça num batente, e precisou de duas cirurgias para tirar um coágulo. Acho que não entendi direito quando o Josean me contou hoje de manhã. A ligação estava péssima e conforme ele falava as palavras saiam cortadas.

A gargalhada foi geral. Minha irmã, ao saber do ocorrido não conseguia falar de tanto rir. No final das contas, virou piada.

Vida longa e próspera ao meu primo Josean. Saúde auditiva para minha tia e que Deus abençoe a telefonia móvel do país, rsrsrsrsrsrs.



Explicação da tia:

- Perguntei ao Josean se o Ju estava bem e ele me respondeu que "o sogro dele está na UTI." Eu entendi "soube que ele está na UTI?
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