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domingo, 18 de julho de 2010

No llores por mí, Argentina.

Lendo o último post do Le passionn (makes free shop), lembrei da minha viagem para Foz do Iguaçu, em 2007.

Eram os últimos dias das férias de julho. O "tiozão da sukita" resolveu que iríamos buscar o Faísca na casa das primas em Paiçandu/PR e aproveitariamos para conhecer Foz do Iguaçu, Paraguai e Argentina.

Lá fomos os três. Família linda, gente animada e a sereia aqui, empolgadíssima, não só com as cataratas, mas com o comércio livre dos hermanos. Já sonhava com as inúmeras garrafas de Freixenet, chocolate e bugigangas.

Visitamos as cataratas pelo lado brasileiro e fomos ao Paraguai. Comprei umas coisinhas básicas, quase nada, ansiosa prá chegar do outro lado da fronteira argentina, onde o free shop é muuuuuito melhor (segundo dizem).

E lá fomos nós. A divisa entre Brasil e Argentina ali, poucos metros à nossa frente. Chegou a nossa vez: documentos. 

Foi nesse exato momento que o meu sonho de consumo desenfreado foi freado e estupidamente assassinado. O "hermano", sem qualquer remorso, mandou que retornássemos imediatamente.

Me senti como um cachorro, namorando a máquina de assar frango. Vimos a Argentina ao longe, as compras me dando adeus e a carteira do "tiozão" intacta. 

Esqueci o RG em casa!!!

Antes de viajarmos uma das minhas preocupações foi colocar na bolsa o RG do Faísca porque  sabia que na fronteira teria que apresentá-lo. Contudo... esqueci o meu. 

Explico: como minha habilitação é antiga, sem foto, deixo-a com minha identidade, no porta luvas. Há anos não uso meu RG porque me habituei com a carteira da OAB que, prá mim, é  minha identificação oficial. Nem me lembrei de pegar a outra.

E de nada adiountou tentou convencer os hermanos. Sem RG nada de Argentina, nada de compras. Não adianta espernear. Na fronteira, "la garantía no soy yo".

Tive que me contentar com as poucas coisas que comprei no Paragua, e voltei frustrada prá casa. O "tiozão" me perdoou, mas as vezes faz questão de recordar o episódio.

Ainda assim, valeu a pena conhecer as Cataratas. É um lugar mágico. Quanto a Argentina, estamos nos preparando para voltar. O free shop que me aguarde.

Detalhe que me deixou emputecida: do lado brasileiro não havia um único fiscal ou guarda, ou seja lá o que for, para impedir a entrada dos hermanos ou lhes pedir identificação. Por isso jamais saberemos se o "obelisco do Maradona" é falso ou não: ele não vai precisar de identidade.


Besitos de la sirena jubilada...


Um comentário:

  1. Que situação hein amiga!. Arrase quando ir pra Argentina e compree muiiito, já que desta vez, não será nada paraguaiano!. Rá.

    Abraços

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