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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Nosso Zoo particular



Se há dez anos me perguntassem se eu queria um cachorro ou qualquer bicho que fosse, teria respondido de imediato que lugar de bicho é no zoológico.
-"Não, obrigada, não gosto de animais".
Realmente nunca fui fã de animais, domésticos ou não, quadrúpedes ou não. Gato para mim, só com duas belas pernas. Contudo, ao cuspir pra cima, corre-se o risco de cair na cara.


E foi exatamente o que aconteceu comigo. Hoje, em minha casa, há um cachorro por habitante, sem contar os passarinhos.


Há 9 anos fui adotada pela Preta Gil. Todas as noites esgueirava-se por uma fresta do meu portão, e, por mais que eu a enxotasse, ela sempre retornava. Quando percebi, um mês depois, havia, além dela, nove filhotinhos, todos nascidos em um buraco que ela cavou no quintal. Doei todos eles, mas não consegui ficar sem a doida da Preta. Ela foi enviada por Sedex-10, especialmente pra mim: não pulava, não lambia e não passava da soleira da porta. Acabei deixando que ela entrasse em minha vida e até tender nós já dividimos no Natal. O tempo passou mas ela continua firme em seu propósito de ser feliz comigo. Entendi perfeitamente o significado de lealdade e amor incondicional. Ela respeita minhas  limitações como ser humano e me ama mesmo sabendo que não faço "festinha" cada vez que ela se aproxima. Fica lá, na dela, quieta, ao meu lado. É uma companheira como poucos da minha espécie.


Ao contrário de mim, meus irmãos sempre foram apaixonados por animais. Na mesma época em que a Preta me encontrou, meu irmão foi adotado por um casal de fila, Chico e Kyara e, mais recentemente, por um labrador, Júlio.

Quando o Marco os encontrou, o Chico e a Kyara estavam perdidos pelas ruas de Piracicaba  e aquele amor à primeira lambida perdura até hoje. A Kyara, infelizmente, já partiu. Como diz meu filho, está morando no céu com o vovô. E se existe céu para cachorros (e eu acho que existe), ela realmente está lá. Tenho certeza de que a Kyara não era só uma cachorra, mas uma "lady" disfarçada de cachorro. Era a delicadeza em forma animal.



O Chico (Francisco Buarque de Holanda Martins Gomes), por sua vez, parece não envelhecer. Quanto mais o tempo passa, mais moleque ele fica. Tá sempre correndo de lá pra cá, alegre e saltitante. É uma criança crescida, de quatro patas.







Já o nosso cover do Marley, Júlio (César ou Iglesias), foi encontrado pelas ruas, desnutrido e muito doente e deixado aos cuidados de um veterinário amigo do meu irmão. Como o cara é "mui amigo", cuidou do bichinho e depois tratou de arrumar um lar para ele: nossa casa. Ele é muito fofo. Tem aquela cara de cachorro que caiu da mudança, um ar melancólico e olhar meigo.




Nossa última mascote é uma lhasa de 06 meses, chamada Paris (Hilton). É a única que não foi adotada, mas é filha da Pipoca, cachorra que a minha irmã achou nas ruas de Maringá, há uns  seis anos. Minha irmã deu para meu filho, que era louco por um cachorrinho que ele pudesse carregar e brincar. O nome ele tirou de uma dinossaura do desenho Dinossauro Rei. E ela é realmente uma dinossaura: está comendo praticamente a  casa inteira.






E não termina por aqui. Nós também temos 07 calopsitas e 01 agaporni (por enquanto):  Zé, Loro, Cléo, Kiko, Kyra, Loreta, Preto e Grandão. Pode acreditar, eles também acham que são gente.





4 comentários:

  1. Vai me economizar gasolina, tempo e dinheiro. Agora quando quiser ver alguns bichinhos, já sei onde ir...rsrs... (Brincadeira)

    A verdade é q tbm não era mto fã de animais, mas já faz quase 1 ano que dois viralatinhas me adotaram e msm não fazendo "festinha" como vc, eu sei que eles sabem o qto são especiais para mim e que agora não vivo sem eles.

    BeijoOo

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  2. Ao contrário de vc...sempre fui muito fã de bichos...

    pra se ter uma noção já tive, 5 cachorras, 2 gatas, zilhôes de peixes e passarinhos, mil pitninhos (daqueles de feira de Cães e Cia), 2 tartarugas, 2 calopsitas e acredite se quiser...tive uma porca chamada Nina...rs (mas cada um em uma época).

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  3. Lu, vc. não é normal, rsrsrsrsrs

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  4. Oi Jo, eu sempre morei num zoo, desde pequena sempre tivemos muitos animais em casa, adoro bichos com até 4 patas e de preferencia q não voem.

    Na minha casa tem um bocado de bicho soltos sempre.

    BJS.

    PS: adorei comentar no seu blog, pois outro dia tentei e não consegui. Deixe ele sempre aberto pra comentários.

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