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terça-feira, 27 de julho de 2010

Biblioteca da Jo

Sou apaixonada por livros desde que aprendi a  juntar as palavras. Não me recordo do primeiro título que li, mas não esqueço do primeiro livro pelo qual me apaixonei: "Um presente para Cláudia" do Carlos Heitor Cony. Eu tinha uns onze anos naquela época. Comecei e não parei mais. Ler para mim não é hábito, é vício. Basta o cheiro de um novo livro e minha "viagem" começa. Sou transportada para outras realidades, abduzida para outros mundos, que absorvem minha mente por um período determinado. Quando a "viagem" termina o efeito demora a passar e me sinto vazia, sozinha, órfã daquelas histórias e personagens. 

Como todo maluco, também tenho minhas manias: escolho o livro pelo título e pela capa, só depois leio a resenha. Embora ache excelente a idéia de se disponibilizar downloads, confesso  não gostar dos livros virtuais: não tem cheiro, não tem textura... e não dá pra ler nas almofadas da sala, nem esticada numa rede ou naquela poltrona velha, encostada num cantinho. Também não dá pra levar pro banheiro.

Às vezes leio uma coisa ou outra, mas gosto mesmo de romances, de sagas, de histórias de mistério e policiais e leio muito os romances espíritas.

O mesmo se dá com os filmes: gosto das comédias românticas, das sagas e dos suspenses policiais. Tenho pavor de filme de terror e detesto aquelas comédias escrachadas, sem pé nem cabeça.

Prá dividir com outras pessoas os livros que leio e os filmes que assisto, partilhar idéias e opiniões sobre eles e conhecer aqueles que ainda não tive oportunidade, criei um outro cantinho, a Biblioteca da Jo
 
Passa lá quando tiver um tempinho e deixe seu comentário sobre os livros e filmes. E se tiver algum outro maníaco por literatura ou cinema que queira dividir o espaço comigo, é só falar.

sábado, 24 de julho de 2010

Que pregui...

Sem carro, só me restou ficar enclausurada. Tô de boa hoje. Atualizando os blogs e lendo. Quem sabe ainda dá tempo de assistir um filminho. É isso aí, sábado preguiçoso.

domingo, 18 de julho de 2010

No llores por mí, Argentina.

Lendo o último post do Le passionn (makes free shop), lembrei da minha viagem para Foz do Iguaçu, em 2007.

Eram os últimos dias das férias de julho. O "tiozão da sukita" resolveu que iríamos buscar o Faísca na casa das primas em Paiçandu/PR e aproveitariamos para conhecer Foz do Iguaçu, Paraguai e Argentina.

Lá fomos os três. Família linda, gente animada e a sereia aqui, empolgadíssima, não só com as cataratas, mas com o comércio livre dos hermanos. Já sonhava com as inúmeras garrafas de Freixenet, chocolate e bugigangas.

Visitamos as cataratas pelo lado brasileiro e fomos ao Paraguai. Comprei umas coisinhas básicas, quase nada, ansiosa prá chegar do outro lado da fronteira argentina, onde o free shop é muuuuuito melhor (segundo dizem).

E lá fomos nós. A divisa entre Brasil e Argentina ali, poucos metros à nossa frente. Chegou a nossa vez: documentos. 

Foi nesse exato momento que o meu sonho de consumo desenfreado foi freado e estupidamente assassinado. O "hermano", sem qualquer remorso, mandou que retornássemos imediatamente.

Me senti como um cachorro, namorando a máquina de assar frango. Vimos a Argentina ao longe, as compras me dando adeus e a carteira do "tiozão" intacta. 

Esqueci o RG em casa!!!

Antes de viajarmos uma das minhas preocupações foi colocar na bolsa o RG do Faísca porque  sabia que na fronteira teria que apresentá-lo. Contudo... esqueci o meu. 

Explico: como minha habilitação é antiga, sem foto, deixo-a com minha identidade, no porta luvas. Há anos não uso meu RG porque me habituei com a carteira da OAB que, prá mim, é  minha identificação oficial. Nem me lembrei de pegar a outra.

E de nada adiountou tentou convencer os hermanos. Sem RG nada de Argentina, nada de compras. Não adianta espernear. Na fronteira, "la garantía no soy yo".

Tive que me contentar com as poucas coisas que comprei no Paragua, e voltei frustrada prá casa. O "tiozão" me perdoou, mas as vezes faz questão de recordar o episódio.

Ainda assim, valeu a pena conhecer as Cataratas. É um lugar mágico. Quanto a Argentina, estamos nos preparando para voltar. O free shop que me aguarde.

Detalhe que me deixou emputecida: do lado brasileiro não havia um único fiscal ou guarda, ou seja lá o que for, para impedir a entrada dos hermanos ou lhes pedir identificação. Por isso jamais saberemos se o "obelisco do Maradona" é falso ou não: ele não vai precisar de identidade.


Besitos de la sirena jubilada...


sábado, 3 de julho de 2010

ADIÓS MUCHACHOS

Adiós muchachos, compañeros de mi vida,


Barra querida de aquellos tiempos.


Me toca a mi hoy emprender la retirada,


Debo alejarme de mi buena muchachada.


Adiós muchachos. ya me voy y me resigno...


Contra el destino nadie la talla...


Se terminaron para mi todas las farras,


Mi cuerpo enfermo no resiste más...

(Carlos Gardel)




Alemanha 4 x 0 Argentina




Que medo! Não quero ver o obelisco do Maradona.

E assim, "nuestros hermanos" também estão de volta. Até nisso invejam os brasileiros, rsrsrsrsrs.

AZEDOU O SUCO...

...e a vaca foi pro brejo.

Depois de 45 minutos me achando a HEXA maravilha do mundo, percebi, nos outros 45, que a laranja era azeda e estragou o suco.

Gol contra? Expulsão? Cadê a seleção? Não vi.

Por sorte passei esses longos 90 minutos na cozinha, preparando a comemoração  do "Rumo ao Hexa",  e, de longe, só ouvia. No final, mesmo triste, não me lamentei, não chorei, já estava anestesiada pelos efeitos da minha  caipiroska de morango.

Mais tarde, passados os efeitos enebriantes da caipiroska (a bebedeira), chorei e me emocionei, mas não pelo "quase hexa".

Chorei sim, quando Ghana perdeu aquele pênalti nos exatos 45 segundos do segundo tempo. Me emocionei quando não marcaram na prorrogação e me entristeci quando, ao final, perderam nos pênaltis.

Torci por Ghana, torci com Ghana, e não me decepcionaram, ainda que tenham perdido o jogo. Não faltou a eles aquilo que faltou ao Brasil: GANA.

E agora? Agora o Dunga, os sete anões e os três patetas voltam prá casa, mas não para a Pátria Amada, porque esta virou madrasta má e só quer lhes comer o fígado.

Então, só me resta dizer: "mis saludos a nuestros hermanos uruguayos, paraguayos y, (?por qué no?) argentinos, que siguen luchando, con GANA, por un lugar en la final. Adelante"!
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