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domingo, 24 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

O dedo não é seu!

A semana passada meu cunhado (como digo, tem que começar com "cu", né?) sofreu um acidente de trabalho, e teve um de seus dedos (o do meio, claro)  esmagado.

Foi um susto para todos nós, que, morando longe, não tinhamos certeza da gravidade do caso. Horas vem e vão e aguardando o final da cirurgia que não tinha fim, as ligações telefônicas não cessavam e as especulações acerca do assunto não tinham fim.

Conhecendo as netas, minha mãe se preocupou com a Yara, sabendo que é a mais "encanada". Percebemos, pelas ligações que ela realmente estava  preocupada e tentamos encorajá-la.

Descobrimos que nossa preocupação era desnecessária, pois minha sobrinha Yngrid, a caçula das três, já tinha se encarregado de "acalmar" a irmã mais velha:

"Porque você está chorando? O dedo nem é seu!"

Resumo da ópera:

Meu cunhado teve o dedo esmagado e precisou de uma cirurgia para reparação. Está de molho, mas, graças  à Deus, está bem. Acho que ainda vai conseguir mostrar o "dedo do meio". E, por outro lado, mesmo que haja sequelas, o que tenho a dizer à ele é: 

"Não se preocupe com o dedo, afinal, conhecemos um metalúrgico que, com um dedo a menos, até foi presidente por duas vezes".

Moral da história: cuidado onde enfia o dedo, principalmente se não for o seu!

É o alemão!

Empolgada com a possibilidade de retomar minha vida de "estudante", fui toda serelepe fazer minha matrícula e de meu filho, numa escola de idiomas.

Contente com o resultado da avaliação que demonstrou que ainda não esqueci tudo o que aprendi anos atrás, acabei me atrapalhando com o pagamento. "Trapalhadas" fazem parte do meu cotidiano, mas como essa, há tempos que não acontecia...

Após uma agradável conversa com a diretora da escola, daquelas em que eu, logicamente, fui a "palhaça do picadeiro", abri a bolsa para pegar o talão de cheques e me deparei com dois talonários. 

"Nossa, como sou desligada. Nem me lembrava de ter dois talões de cheque. Se tivesse prestado atenção, não teria pego o segundo".

Olhei a numeração das folhas e peguei o talão mais antigo. Preenchi os cinco cheques, assinei, datei corretamente (já fiz trapalhadas com datas de cheques, hahahaha) e entreguei para a moça, que, prestando atenção nas minhas histórias (quando começo a contar minhas histórias, vou longe), pelo visto, nem se deu ao trabalho de conferi-los.

Pois bem. Passados quase quinze dias, o cheque da matrícula, que era para o dia seguinte, ainda não havia sido descontado. 

"Que estranho!" - pensei.

Nesse meio tempo, minha mãe, diariamente vinha reclamando que havia perdido o seu talão de cheques. Como ela me pergunta, ao menos umas três vezes ao dia, se eu não vi os seus óculos ou a chave ou outra coisa que ela nunca se lembra onde deixou (tenho a quem puxar, hahaha), não dei importância ao sumiço do talonário.

Domingo passado, de tanto ouví-la reclamar sobre o sumiço do talão, tive um "insite": ora, eu não me recordava de ter dois talões; o talão da minha mãe sumido e o cheque do inglês que não foi descontado, só podia ter caroço nesse angu.

Peguei minha bolsa e, "para minha surpresa", o talão da mamis estava na minha carteira e... adivinhem? Descobri que os cheques que passei na escola eram os da minha mãe!!

Por sorte consegui trocá-los sem ser indiciada por estelionato ou falsidade ideológica, hahahahaha.

Agora, que o alemão (alzheimer) deve estar por perto, isso não tenho dúvidas!
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