Páginas

domingo, 27 de setembro de 2009

Moreninha linda

27 de setembro é  aniversário de uma princesa: PRINCESA YASMIM*.




É minha sobrinha do meio. Com as irmãs, Yara e Yngrid, forma o trio das garotas superpoderosas.
Doce e meiga e ao mesmo tempo a maior pimentinha que existe. Morena linda, de sorriso encantador, é vaidosa, super perua, extremamente franca e corajosa. Ah! e tem as mãozinhas mais macias que conheço.

Morena, FELIZ ANIVERSÁRIO, que Deus te abençoe sempre e Cosme Damião te proteja e preserve a sua alegria de viver.



Beijo da tia Sereia Aposentada

*Yasmim é de origem árabe e significa flor branca ou jasmim.



Salve Cosme e Damião!



*a foto foi extraida do blog www.lidialuz.blogspot.com

Independente da religião e crença de cada um, que Deus nos ilumine sempre!


"Eu fiz uma prece em forma de canção e ofereci a Cosme e Damião.
Eu pedi a eles, em nome de Oxalá, que me dê SAÚDE e PAZ pra trabalhar.
E na minha prece em forma de canção, eu lhes peço ainda, São Cosme e Damião:
pelas crianças, flor em botão;
pelos velhinhos sem lar, sem pão;
pelos soldados que a guerra vão.
Escuta a minha prece, São Cosme e Damião"!

Este é um ponto cantado nos terreiros de Umbanda, pedindo paz,saúde e alegria a Cosme e Damião.



Oração a São Cosme e São Damião

Por amor a Deus e ao próximo, consagrastes a vida no cuidado do corpo e alma dos doentes.

Abençoai os médicos e farmacêuticos.

Alcançai a saúde para o nosso corpo. Fortalecei a nossa vida.

Curai o nosso pensamento de toda maldade.

A vossa inocência e simplicidade ajudem todas as crianças a terem muita bondade umas com as outras.

Fazei que elas conservem sempre a consciência tranqüila.

Com a vossa proteção, conservai o meu coração sempre simples e sincero.

Fazei que eu lembre com freqüência estas palavras de Jesus: "Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino de Deus".

São Cosme e São Damião, rogai por nós, por todas as crianças, médicos, farmacêuticos e enfermeiros.
QUE ASSIM SEJA !!!




Moro no Paraiso do Verde



Esta semana Nova Odessa foi atingida por um vendaval, que, em segundos, deixou vestígios assustadores e a população amedrontada, principalmente no Jd. São Francisco.

Todos comentavam que o local parecia ter sido alvo de um ataque terrorista, e que o bairro parecia estar em uma zona de guerra, tamanha a destruição que se via.
A força do vento varreu tudo o que encontrou pelo caminho: dezenas de casas e comércios foram destelhados, paredes e muros destruídos, árvores arrancadas pela raiz, postes caídos, lama e entulho, muito entulho.

Por sorte não houve vítimas e não se tem notícias de desabrigados, restando agora, contabilizar o prejuízo.

Apesar do susto e da consternação pelos moradores do local, sinto-me na obrigação de ressaltar o trabalho da administração municipal, não somente porque faço parte dela, mas principalmente, porque sou cidadã novaodessense.

A rapidez e presteza com que as equipes da prefeitura atenderam os munícipes foi um exemplo que todos os administradores públicos deveriam seguir, com o intuito de melhorar, não só a qualidade de vida dos cidadãos, mas a credibilidade da população em nossos políticos.

Já o fiz pessoalmente, mas achei por bem aqui registrar o excelente trabalho do assessor de obras e urbanismo e toda a sua equipe, assim como o trabalho dos setores de engenharia, SESMT, Saúde, Segam, Coden, e, logicamente, as “meninas” da promoção social e o pessoal da escola Augustina.

Foram rápidos, determinados e incansáveis, e não esqueceram o respeito e atenção que aquelas pessoas precisavam naquele momento.

Parabéns a todos, e claro, parabéns ao Prefeito Manoel, que não titubeou na decisão de colocar os servidores e a administração a serviço da população.

Por tudo isso posso dizer que moro no paraíso, pois tenho orgulho da cidade que escolhi viver e que tão bem me acolheu, Nova Odessa – Paraíso do Verde.

* a imagem foi retirada do site oficial de Nova Odessa (novaodessa.sp.gov.br) 



domingo, 20 de setembro de 2009

Quem tem... tem medo!!!

Sábado à tarde resolvi ir ao Shopping D. Pedro.
Na cabine do pedágio avistei um policial rodoviário, postado alguns metros depois da catraca. Foi nesse instante que me dei conta de que estava sem o cinto de segurança.
- “Putz! Que merda. É agora que vou levar uma multa”.

Por um segundo imaginei colocar o cinto às pressas, mas para não chamar ainda mais a atenção do guarda, fiquei [quase] paralisada (tremia tanto que não poderia ficar totalmente dura).

Não sei como, mas consegui passar sem que ele me parasse.

- “Ufa! Acho que o cara é cego ou fiquei invisível”.

Já no shopping, fui separar dinheiro para pagar o estacionamento* e não achei o troco do pedágio no console do carro. Procurei na bolsa, nos bolsos, embaixo dos bancos, e nada...

Então me lembrei:
- “PQP!!! esqueci de pegar o recibo e o troco do pedágio”.

No afã de desaparecer da linha de visão do policial, deixei o recibo e o troco na cabine. Que bom, ao menos fiz a caridade de deixar a Autoban R$ 4,60 mais rica.

*desde o dia 01/09, o Shopping D. Pedro cobra R$ 3,00 de estacionamento.


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sou gorda, mas sou feliz!

Mais um episódio horripilante na vida da pobre sereia aposentada...
Após quinze dias de controle insano da glicemia, voltei ao trabalho. Diabética recém assumida, descobri a única vantagem de ter abolido os doces nos últimos dias: dois quilos a menos neste “doce corpitcho”.
Eu mesma não senti qualquer diferença, mas todos com quem encontrei disseram ser nítido o “afinamento”, além da minha cara de doente, meio pálida (será que estava tão ruim assim? Preciso lembrar de me olhar no espelho pela manhã).
Enfim, tudo isso me fez recordar um outro causo ocorrido no início desse ano.
Em pleno verão, aquele calor intenso, lá vai a sereia trabalhar com um vestido jeans todo “frufru”, que costumeiramente chamam de modelo A ou, como chamávamos no “meu tempo de mocinha”, modelo trapézio. Resumindo, um modelito fashion da estação passada, de corte bem largo.
Cheguei mais cedo para ajudar na organização de um café da manhã e lá pelas tantas, o prefeito, sem mais nem menos dispara:

- “Além de você, tem mais três grávidas, né”?

- “Cuma?! Não to entendendo”!!! Ele não esperou minha resposta e já estava longe quando eu, ainda chocada, pensei: “melhor assim, se ele estava pensando em me demitir, abandonou a idéia neste momento”.


Mais tarde, após meses sem ir ao fórum de Americana, lá estava eu, lépida e faceira no meu vestidinho “super hiper ultra mega pop fashion”, aguardando ser atendida por um dos promotores, quando um colega, todo solícito e muito simpático, me ofereceu uma cadeira e permitiu que eu fosse atendida primeiro.

- “Que estranho, esta pessoa nunca foi tão educada. Acho que estava com saudade de mim”.

No estacionamento encontrei outra colega, muito sutil, que antes de perguntar se estava tudo bem, afirmou: “Menina, que legal, você está grávida de novo”. Imaginem a minha cara ao responder: “Não, não estou grávida, mas não se preocupe, estou gorda mesmo”.

Putíssima da vida fui para o fórum de Santa Bárbara. Como a audiência era no final da tarde, o recinto estava praticamente às moscas. Sentei-me na mesinha da escrevente e fiquei aguardando o seu retorno e a minha cliente. Minutos depois, a senhora escrevente aparece e, toda simpática olha pra mim:


- “A senhora anda sumida doutora. É por causa do nenê? Prá quando é?
Sem me abalar e sem nenhum traço de remorso, calmamente respondi:
- É para o começo de outubro.
E ela, sem se abalar e sem nenhum traço de remorso:
- Nossa, tá longe ainda e já está com a barriga desse tamanho?
- Pois é, são gêmeos!!! (a essa altura eu já passava as mãos pela barriga)
- Que beleza, e a senhora já escolheu os nomes?
- NÃO!!!! Até mais, minha audiência já está começando”.


Quando digo que ser sereia aposentada não é fácil, ninguém acredita. Nem ser uma gorda feliz é permitido. Minha sorte é que o prefeito ficou mais uns dois meses acreditando que eu realmente estava grávida, mas, nesse caso, não fiz nenhuma questão, afinal, não se demitem grávidas e, por outro lado, o chefe sempre tem razão.


domingo, 6 de setembro de 2009

Miss Construção Civil Forever


Ontem a noite, uma “amiga” (mui amiga!) lembrou de um episódio ocorrido o ano passado: minha eleição como Miss Construção Civil Forever.
Para quem não conhece a história, taí uma boa explicação para o termo sereia aposentada.
Sempre gostei de morar em casa térrea em razão da liberdade que se tem. Não me importa muito o tamanho dos cômodos, mas o conforto que muros altos propiciam a famílias pouco “espetaculosas” como a minha, de descendência italiana.
Em casa estamos sempre de roupas velhas, descalços, desgrenhados, enfim, assustadores. Pedimos a todo instante que visitas não cheguem sem aviso prévio, pois afirmo: seria uma visão do inferno.
Particularmente, a não ser que esteja nevando (o que é impossível na minha região), durmo apenas de calcinha.
Assim, só de calcinha, me levantei numa manhã de sábado, fui a cozinha colocar água para o café e abri a porta (que dá diretamente no quintal) para olhar o tempo. Como a preguiça matutina ainda estava presente, encostei no batente, de olhos fechados contra o sol, e aproveitei para respirar o ar daquele lindo dia.
De repente ouvi vozes e ao abrir os olhos me deparei com três homens sobre o telhado de uma construção nos fundos do meu terreno (curiosamente, a construção é dessa “mui amiga” que me lembrou essa história de horror).
Imediatamente acionei o slow motion, e, aos poucos fui me afastando, até sumir da visão dos “assustados” pedreiros. Fulminada pela vergonha, corri para o quarto, coloquei uma camiseta e voltei para fechar a porta da cozinha. Depois de um tempinho, sentei e ri muito.
Então, quando contei aos meus colegas de trabalho o que havia acontecido, com toda a compreensão e elegância que lhes é peculiar, eles me detonaram e quase morreram de tanto rir.
Ai, obviamente, o caso todo virou piada. Disseram que o sindicato da construção civil me convidaria para fazer um calendário erótico: me fotografariam pelada sobre o telhado da construção.
Num instante, virei Miss Construção Civil Forever e fiquei algumas semanas sem ir ao quintal.
Confesso que minha maior preocupação ainda é não me recordar se naquele dia eu havia penteado ou não os cabelos... afinal, como sempre dizem, alegria de sereia aposentada é passar defronte a construção e ser chamada de gostosa pelos pedreiros!


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

La dolce(?) vita de uma sereia pré ou já é... diabética

Esta semana estou me sentindo a própria “Docinho” das meninas superpoderosas (aposentadas)*. Descobri que ao invés de sangue, corre calda caramelada nas minhas veias.
Prá quem teve diabetes gestacional e histórico de docilidade aguda na família, o mínimo que eu poderia ter feito era um exame de sangue a cada três ou quatro meses. Mas o que fazer com o meu pavor de agulha?
Resolvi comprar um glicosímetro. Resultado: domingão, 07h00, glicemia de jejum 252.
“Não é possível, tinha que comprar um aparelho com defeito? Por isso tava barato”!
Sempre digo que desculpa de aleijado é muleta e eu tinha que arrumar a minha. Um segundo teste e o defeito foi confirmado: bateria fraca... do meu pâncreas.
Que???? Diabetes, eu? Nunca.
Mas o medidor de glicose não mente jamais: sua avidez por minhas gotas de sangue comprovou o “velho deitado” de que a rapadura é doce, mas não é mole. Precisei de remédio para baixar a taxa glicêmica.
É fato que não me preocupo muito com a saúde. Se não está doendo, tá tudo bão, e se doer um “bucadinho”, tomo um paracetamol que logo passa.
Sempre associei essa doença com injeções diárias de insulina, incontáveis exames de sangue e muitos, muitos furos no dedo. Se em uma semana já tenho medo de acordar com vazamentos pelas pontas dos dedos, nem quero imaginar depois de anos. E se esses furinhos não doessem, os fabricantes de glicosímetros não prometeriam “rápido, fácil de usar e mais delicado com seus dedos”.
Pior de tudo: sou uma draga, apreciadora da boa mesa, desde que não me sirvam verduras. Não sou coelho, não sou palmeirense e nem filiada ao PV. Detesto alface e seus parentes.
Aí, de sacanagem, a tal “tia betes” exige dieta e seu prato preferido são as verdurinhas, dentre outros pratos sem graça.
Já sinto a crise de abstinência pela falta de feijoada, lasanha, nhoque, pão, pizza (ai que fome), docinhos diversos e muuuuuito chocolate.
Ainda não posso dizer que estou diabética, mas posso afirmar que sou pré-diabética. Vou aguardar o resultado dos exames para saber com certeza qual o grau de pureza do açúcar que corre nas minhas veias (acredito eu que virá com rótulo: União ou Nestlé).
Até lá, ser ou não diabética, eis a questão.

*poderia abrir o Sindicato das Supersereias aposentadas.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...