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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

MORTO/VIVO - Conectados, vivemos melhor!

Sou cliente Morto/Vivo, antes Telefônica (o que não muda nada, só o nome), há mais de uma década e nunca fiquei tão aborrecida com o meu prestador de serviços, como no último semestre.

Para que as pessoas tenham uma ideia clara do que me aborrecendo (não queria baixar o nível, mas a palavra correta, no caso, seria “emputecendo”), apenas nos últimos 20 dias fiquei incomunicável por vários dias, sem net e sem telefone, nada mais, nada menos, que por três vezes seguidas. Isso já ocorreu outras vezes durante esse ano.

Nessas três vezes, liguei inúmeras vezes na Morto/Vivo, pedindo o reparo da linha. Primeiro, o atendente eletrônico “Mais Morto que Vivo”, avisa (como se ninguém soubesse) que os Correios estão em greve e você deve apertar 1 para pedir o código de barras da sua conta que vencerá nos próximos dias. Três minutos depois (que para mim, desprovida de paciência desde o nascimento) pareceram 3 horas, retorna a gravação e me pede para falar em poucas palavras o que preciso: REPAROS NO MORTO/VIVO SPEEDY. Falo o mais alto e pausadamente que consigo, e ele, parece que para me irritar, responde “Desculpe, não entendi, por favor repita, pausadamente e em poucas palavras o que você deseja”.

A essa altura minha vontade é dizer que o meu desejo é que vão todos para a PQP, mas, que adiantaria? Ele é apenas um morto/vivo, penso eu.

Mais de 10 minutos, (não seriam umas 10 horas?) alguém, cujo nome não entendo e cuja dicção é incompreensível (a Morto/Vivo deveria pagar fono para todos os seus “representantes”), consigo explicar o que está acontecendo (ou, na melhor das hipóteses, o que NÃO está acontecendo) estou sem telefone e sem net. Sim, já desliguei tudo, não consigo fazer nem receber chamadas, etc. etc. Só um instante, vou “estar passando” para o setor técnico.

Como assim?! E vem outro representante, do mesmo tipo e após várias perguntas idiotas, as quais já respondi para o atendente falecido anterior, a pessoa me avisa que há um problema na minha linha e que ela “estará abrindo” um chamado técnico e que no prazo de até 48 horas, o tal técnico “estará vindo” até o local para a manutenção da linha.

Esse técnico, um terceirizado, vem mesmo. Às vezes em menos de 48 horas, e outras bem depois. Ele arruma e tudo volta a funcionar. Que bom! Retorno ao mundo virtual e o meu telefone chato começa a tocar sem parar (será que as pessoas não desconfiam que não estou com paciência para atender telefone?). Adivinhem quem é? Outra gravação, pedindo que eu responda se o problema foi resolvido e se o serviço foi bem executado. Em um dia, me ligaram umas oito vezes com a mesma pergunta.

E tem outra coisa: em uma das inúmeras vezes em que precisei aguardar o técnico, um deles, muito simpático, me deixou o número do celular para que o chamasse caso o problema ocorresse novamente, uma vez que ele morava aqui por perto.
Claro que o problema ocorreu e como a Morto/Vivo me ignorou por mais de 03 dias, resolvi ligar para o bom samaritano: “Mas a senhora já ligou para a Vivo? Então esquece. A senhora deveria ter me avisado primeiro”. Só então entendi que de bom samaritano o inferno deve estar cheio. Ele queria era me prestar serviços (serviços pelos quais já pago para a Morto/Vivo).

Sei que vocês se cansaram da história e certamente têm algo parecido para contar (afinal, o slogan da Morto/Vivo é “conectados, vivemos melhor”!), mas não é só esse o problema por aqui.

Desde dezembro (sim, dezembro foi o ano passado), estou contatando a Morto/Vivo a respeito de um fio de telefonia que está se soltando, aqui em frente a minha casa. Nem sei quantos protocolos já me passaram e com quantos técnicos (todos os que vieram aqui ao longo desse ano) já conversei sobre o fato. A resposta é sempre a mesma: “Estaremos enviando” uma equipe para o local; ou, “Não é o meu serviço, mas vou avisar o fulano para passar aqui”.

Acreditem ou não, o fio ainda está solto, e agora, mais baixo que eu. Ao levar meu filho para a escola essa manhã, me deparei com o fio quase sobre o carro.




E sabem qual é o meu maior pesadelo? Será que “estarei ficando” sem telefone e sem internet mais uma vez essa semana?

Como cantaria Caubi Peixoto: “Canseeeei, Canseeeei...” e resolvi compartilhar meu emputecimento publicamente. Quem sabe alguém resolve “estar mandando” um técnico para resolver o meu “pobrema de comunicação”, afinal, como bem dizia Chacrinha, “Quem não se comunica, se trumbica”.

E para terminar (é, ainda tem mais) aproveito o gancho para reclamar de outra concessionária, a CPFL, aquela que dá a luz (ou deveria). Não bastasse o problema, corriqueiro no meu bairro e arredores, com a falta de energia (ao menos uma vez ao mês ficamos algumas horas no escuro), há mais de 03 meses estou reclamando sobre o poste de energia que está, literalmente, afundando, quase aqui em frente a minha casa e, até agora, ninguém apareceu para “estar solucionando” o caso. Minha última conversa no atendimento da CPFL:
                                          
“Em frente a minha casa tem um poste de energia que está afundando e a atendente da CPFL me pergunta:
- Está afundando pra baixo?
- Sim. (minha vontade - Não, está afundando pra cima, querida)
- A senhora acha que pode ser em razão da chuva?
- Não sei. (minha vontade - Como expert no assunto poste, acredito que deve haver alguma força sobrenatural puxando o poste. Pra baixo, claro.)
- A senhora acha que pode cair agora ou pode demorar algum tempo? Está em risco?
- Pela demora no atendimento, já caiu minha filha.

Eu tentando prestar um favor para a CPFL e quase precisei deixar minhas calças no atendimento, tantas perguntas me fizeram. Cacete. Eu só queria avisar que o poste está afundando.

É isso pessoas boas e cheia de paciência. Agradeço a atenção dos que perderam tempo lendo minhas lamúrias, mas o desespero nos leva a cometer loucuras.


PELAMORDEDEUS VIVO E CPFL ME AJUDEM! (Senão, vou chamar o Varal de Notícias, o JNO, a EPTV, o Ratinho, Datena, Marcelo Rezende, o Batman e até o Chapolim Colorado).
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