A escrita, assim como a leitura, me proporciona imenso prazer, só entendido por aqueles que têm o mesmo gosto. Nem sei se escrevo bem, mas sempre gostei de escrever. Ainda menina, passava horas entre livros e cadernos, sempre com uma nova idéia para colocar no papel. Eram versos, crônicas, pensamentos. Até na música já me aventurei (um dia criarei coragem para postar a letra).
Na infância e adolescência testei todos os meus talentos: joguei vôlei, fiz atletismo, participei de coral (na minha época - “orfeão”), fiz teatro, cantei, dancei e fui a oradora oficial do colégio por longos anos. Mas nenhum dos meus “talentos” me alegrava mais que escrever. E foi esse gosto pela leitura e pela escrita que me fez enveredar pelos caminhos do Direito e abraçar minha profissão.
Equivocadamente, interpretei como vocação para as ciências jurídicas, o gosto pelas obras da “Rainha do Crime”, Agatha Christie, e o interesse pelas páginas policiais. Não entendi que esses sinais poderiam estar indicando o caminho oposto, e que minha vocação, talvez, fosse o jornalismo.
Não menosprezo minha profissão de forma alguma (afinal, não lhe falta “glamour”), mas não posso deixar de pensar que teria sido mais feliz escrevendo sobre o cotidiano, sobre as pessoas e o mundo em que vivemos.
Meu problema com as peças jurídicas é que não tem cores, são sóbrias demais e contrastam gritantemente com os matizes da minha alma aventureira; são tão formais que destoam da alegria inquieta da minha mente.
Essa é a razão principal e a força motriz desse blog: resgatar o prazer de escrever para despertar sentimentos (mesmo os de raiva daqueles que detestarem ler meus posts).
Por fim, para que esse “papo” não se torne monótono, vamos colocar um pouco de acidez no assunto...
Esses dias, divagando sobre isso, olhei para os lados e ao avistar meus amigos de trabalho, não me contive e pensei alto:
“P...q...p... (me expressei por extenso). E pensar que eu poderia estar no lugar da Patrícia Poeta, entre o Bial e o Zeca Camargo, e estou aqui, entre o Zélington e o Zonardo" (nomes fictícios, senão eles se revoltam porque não querem ficar famosos). Me responderam que também preferiam ter a Patrícia Poeta entre eles ... isso reforça minha teoria de que as sereias aposentadas não tem vez, rsrsrsrs.
Vc escreve muito bem mesmo...quem sabe a Poeta faz visita pra gente na imprensa qualquer dia!... ;)
ResponderExcluirHehe...
BeijoOo
Show de bola....rs
ResponderExcluirSabe que esta coisa de profissão é complicado. As vezes falo, devia ter sido "Aeromoça" (do meu tempo)...ou veterinária, ou pelo menos inteligente....rs
Escolhi o jornalismo. Ralo muito...mas tb me divirto rs. Direito eu não saberia....sou muito errada para isso...
Porém, seja bem vinda ao jornalismo...rs, afinal de contas, hoje não precisa mais de diploma...e escrever bem, isso vc manda muiiitttoooo bem!
bjos
Engraçado que optei pela administração, mas algum tempo depois quando passei por um processo e eu lia (e ainda leio mto) muito sobre direito, me apaixonei por esta ciência. Ainda quero me enveredar por esta empreitada do curso de direito. Parabéns pelo blog.
ResponderExcluirBjossss
Você não precisava ir tão longe, era só se imaginar entre eu, Nayara, Vagner e Fernanda, embaixo de você...
ResponderExcluirAmo minha profissão e acho que você se daria muito bem, e agora até pode...
Vamos montar uma agência de comunicação de sereias aposentadas e baleias brancas?