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domingo, 22 de agosto de 2010

PRESA NO BANHEIRO

Sexta-feira, 10h00, já estou na porta do gabinete aguardando a reunião. Passados 15 minutos, manifesto minha vontade de ir ao banheiro e me dizem que não dá tempo. 

A porta se abre, os que estavam lá saem, e na nossa frente, outros entram. "É rapidinho", dizem. E eu lá, quase fazendo o número 1 nas calças. 

Mais 15 minutos de espera, minha bexiga avisa que "não dá mais prá segurar, explode coração"! Corro pro banheiro (tá bom, toilete, como dizem algumas das minhas "finas amigas"). Antes, passo pela mesa da Loirinha para pegar a chave, nada: nem loirinha, nem chave. Deduzo então, que ambas, loirinha e chave estão no "mijatório" (como preferem os meus amigos, nada finos).

A porta estava aberta, mas não havia nem sinal da loirinha por lá ou de qualquer pessoa, e nem da chave. Sem mais delongas, que alívio. "Agora posso ir tranquila prá reunião". 

Escuto a porta se fechar e o barulho da chave. 

"PQP (por extenso e em alto e bom som), me trancaram no banheiro".

Nessa hora, alguns se revoltam, outras se apavoram. Mas eu... eu tinha uma reunião e estava decidida a participar. Meti o braço na porta, dei porrada e gritei pela Loirinha.

Ela não veio, mas outra pessoa, lá da  Educação, ouviu o meu chamado, tão fino, e veio abrir a porta.

A reunião foi um sucesso! Estou abrindo uma sindicância para apurar o caso.

A loirinha? Quando  passei novamente pela mesa dela, nem sinal, nem ela e nem a chave. Mas o meu irmão, que estava no mijatório masculino e me ouviu, já tinha se encarregado de espalhar o fato.

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